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  • “Dividir para conquistar”​ – Use com moderação

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02 Mar

“Dividir para conquistar”​ – Use com moderação

  • By Leandro Serain
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A ideia de dividir para conquistar é até que lógica, quando pensamos brevemente, por exemplo, se uma pessoa faz uma entrega por hora e o projeto está estimado em 1000 entregas, precisaríamos desse profissional por cerca de 1000 horas para completar o projeto, pouco mais de 2 anos de trabalho.

Pensando nesse exemplo, 2 anos pode ser muito tempo para a entrega de um projeto, logo se eu colocar 2 pessoas eu conseguiria entregar o projeto na metade do tempo, 3 pessoas em um terço do tempo e assim por diante… dividir para conquistar!

É seguindo essa linha de raciocínio que eu já ouvi muitas frases do tipo “Esse projeto é muito grande, vamos dividir para conquistar!”, “O prazo está curto, vamos dividir para conquistar!”.

Além dos problemas de cálculo de produtividade em times, que eu explorei no artigo Pessoas não são máquinas e bons líderes sabem muito bem disto, eu vejo alguns outros problemas em “dividir para conquistar”.

Indo às origens

As origens do termo “dividir para conquistar” são muito antigas e se referem a um ambiente de guerra, onde se referiam também como “dividir para dominar”, uma estratégia de guerra cujo objetivo era dividir o inimigo em diversas frentes menores facilitando assim vencer as batalhas.

Essas origens do termo, descaracterizam a utilização deles como eu vejo hoje em dia, que seria dividir o seu time para atacar diversas frentes de um projeto, isso seria como dividir seu exército para atacar o inimigo que está unido. Eu não sou, nem de longe, um especialista em guerras, mas essa não me parece uma estratégia vencedora.

Podemos sim fazer uma analogia de “inimigo”, relacionando com “produto” ou “serviço”, de forma que quebramos os nossos produtos e serviços em partes, para aí sim, ir conquistando parte por parte, e essa sim é uma estratégia que me agrada.

Ambiente colaborativo

Não importa muito qual framework ágil vamos olhar, em todos vemos a colaboração como um dos valores, ter uma equipe que unida, persegue um objetivo!

Tão importante é esse conceito, que o nome Scrum que deu origem ao framework é inspirado em uma jogada de Rugby.

No Rugby, o Scrum é usado após uma jogada ilegal ou irregular, uma penalização, onde todos os jogadores de ambos os times se reúnem com a cabeça abaixada e se empurram disputando por espaço e pela posse de bola. Um verdadeiro trabalho em equipe!

Tendo esse conceito em mente, não faz sentido utilizar o “dividir para conquistar”, sugerindo que cada membro do time se separe para atacar várias frentes do projeto ao mesmo tempo, objetivando um aumento de velocidade ilusório.

Na verdade, o que nós, agilistas em geral, defendemos é que todos no time devem, juntos, perseguir um objetivo em comum! Nós sabemos que o trabalho colaborativo é mais valioso para nosso cliente, várias pessoas de especialidades diferentes trabalhando em conjunto geram inovação e reduzem o risco de falhas, sem falar na troca de experiências que esses profissionais terão ao trabalhar dessa forma.

Dividir o quê?

Agora, existe sim algo que eu vejo benefícios em dividir para conquistar, que é exatamente os produtos ou serviços que o time desenvolve. Conseguimos ver isso sendo aplicado na prática, quando falamos da construção de um Backlog.

Um Backlog, resumidamente, é uma lista ordenada de funcionalidades a serem desenvolvidas. O grande segredo de um bom backlog está justamente em sua granularidade, quanto menor for o item desse backlog, que pode ser construído e que tenha explicitamente valor agregado para o cliente, melhor!

Com itens pequenos, garantimos uma maior vazão no fluxo de trabalho e unindo isso com um time focado nessa demanda, aumentamos a qualidade do entregável!

Se vamos dividir algo, dividimos o nosso backlog em itens pequenos e não o nosso time de produção.

É importante questionar essas frases de impacto que surgem em reuniões, e que por si só, já inibe o questionamento, mas não é porque o conceito é antigo que devemos usá-lo indiscriminadamente, sem questionar sua eficiência dentro do seu contexto atual.

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Leandro Serain

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